Por
Soeli de Oliveira
O Natal não deve ser encarado como
mais uma promoção, mas como a maior de todas as promoções do ano. É a data mais
importante do calendário promocional brasileiro –
momento esperado
com grande expectativa, mais ou menos como o agricultor espera o momento da
colheita.
A data traz consigo um forte apelo
de consumo, sendo o momento em que as pessoas mais dão e recebem presentes. É
quando o tráfego nas lojas se multiplica. Significa a grande oportunidade de
vender mais. Portanto, todo cuidado é pouco para que as vendas sejam um sucesso.
Porém, há um dilema: o consumidor
está cada vez mais crítico e mais seletivo. Não se consegue destaque fazendo
tudo sempre da mesma maneira. Para modificar os resultados é preciso oferecer
“algo a mais”, o que pode ser feito através de embalagens diferenciadas.
Segundo
estudos da Point of Purchase Advertising
Institute (POPAI Brasil), 85% dos consumidores brasileiros
decidem o que
vão comprar no ponto
de venda.
A embalagem é um
vendedor silencioso com quem a empresa pode contar. Fazer negócios é a atividade
de criar valor para os clientes. Não basta um produto ser bom, ele também tem
que parecer bom.
Para vender mais e melhor neste
Natal do que nos anos anteriores, não é suficiente a empresa fazer uma decoração
deslumbrante, ter um mix de produtos de qualidade, preços competitivos e
condições de pagamento facilitadas. É preciso dar também atenção especial à
forma com que os presentes são embalados, transformando seu ponto de venda numa
fábrica de sonhos.
O Natal é um momento de resgate da
infância e o reencontro com os sonhos, desejos, fantasias e esperanças. Tanto
que as crianças anseiam muito pela chegada do Papai Noel. O bom varejo é aquele
que consegue entrar nesse imaginário das pessoas e transformar isso tudo em um
evento mágico.
Em um período que todas as lojas
apresentam a mesma temática, a criatividade assume um papel relevante. É muito
importante ser criativo para se destacar, pois o ser humano percebe as coisas
pela ótica da diferenciação. Diferenciação é a capacidade que uma empresa tem de
ser percebida como diferente dos demais concorrentes.
Para constituir um diferencial, as
embalagens devem satisfazer três critérios:
Destaque –
serem únicas.
Superioridade –
serem superiores
às utilizadas pelos concorrentes.
Exclusividade –
não serem
facilmente encontradas no mercado.
Quanto mais semelhantes forem os
bens em termos de preço e de qualidade, maior é a importância da embalagem, uma
vez que ela empresta ao produto a sua personalidade e representa um importante
fator de diferenciação e de escolha.
Soeli
de Oliveira é consultora e palestrante nas áreas de marketing, varejo,
atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios - e-mail: soeli@sinos.net
– Novo Hamburgo – RS.
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