Por Soeli
de Oliveira
Seja qual for a capacidade de
liderança de um empreendedor, sempre dá para melhorar. O começo de um novo ano serve de incentivo
para se sair da zona de conforto da mesmice e confrontar-se com as mudanças. É o
momento propício para se fixar novas metas e objetivos e até mesmo para
estabelecer novos padrões de comportamento.
Sabemos que liderar é fazer as
coisas através das pessoas. É muito fácil comprar o tempo e a presença física de
um indivíduo num posto de trabalho; difícil é conquistar o comprometimento da
sua alma com a empresa e sua missão. Para isso contribui muito a forma com que
os líderes se relacionam com a equipe.
Muitos empresários queixam-se de que
os negócios não crescem devido ao “apagão de mão-de-obra”. Terceirizam a culpa à
inoperância de nossos governantes. Alegam que funcionário devotado está tão raro
quanto mico leão dourado, que só é encontrado em cativeiro; que o que mais
aparece nas entrevistas de emprego é “funcionário banana” que “não quer nada com
nada”. Será? Então, por onde começar? Gandhi, o revolucionário sem violência,
sabiamente aconselhou que “nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”.
Toda moeda tem dois lados. Se
pararmos para escutar os “bananas”, eles aumentarão o caldo da salada de frutas
das empresas, dizendo que o que mais tem é “empresários abacaxi”, destituídos da
capacidade de treinar, motivar e se relacionar com a equipe. Sendo assim, uma grande meta na esfera
profissional e pessoal para 2012, bem que pode ser melhorar as relações com os
colaboradores.
Somos influenciados por nossas
vivências e personalidade, mas não controlados por elas. É possível que seja
necessário inicialmente um grande esforço para mudar o velho hábito de se
queixar, criticar e condenar os subordinados, mas é compensador pelo retorno.
Os psicólogos observaram que entre
as necessidades básicas dos seres humanos estão as de segurança, valorização e
relevância. E essas, quando satisfeitas, levam as pessoas a agirem de modo
totalmente diferente.
A maioria de nós tem mais potencial
do que um dia poderá vir a desenvolver. Geralmente, o que nos impede é a
coragem. Um líder habilidoso pode fornecer este importante
catalisador.
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