quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Importância da Embalagem no Natal

 

Por Soeli de Oliveira


O Natal não deve ser encarado como mais uma promoção, mas como a maior de todas as promoções do ano. É a data mais importante do calendário promocional brasileiro momento esperado com grande expectativa, mais ou menos como o agricultor espera o momento da colheita.

A data traz consigo um forte apelo de consumo, sendo o momento em que as pessoas mais dão e recebem presentes. É quando o tráfego nas lojas se multiplica. Significa a grande oportunidade de vender mais. Portanto, todo cuidado é pouco para que as vendas sejam um sucesso.

Porém, há um dilema: o consumidor está cada vez mais crítico e mais seletivo. Não se consegue destaque fazendo tudo sempre da mesma maneira. Para modificar os resultados é preciso oferecer “algo a mais”, o que pode ser feito através de embalagens diferenciadas.

Segundo estudos da Point of Purchase Advertising Institute (POPAI Brasil), 85% dos consumidores brasileiros decidem o que vão comprar no ponto de venda. A embalagem é um vendedor silencioso com quem a empresa pode contar. Fazer negócios é a atividade de criar valor para os clientes. Não basta um produto ser bom, ele também tem que parecer bom.

Para vender mais e melhor neste Natal do que nos anos anteriores, não é suficiente a empresa fazer uma decoração deslumbrante, ter um mix de produtos de qualidade, preços competitivos e condições de pagamento facilitadas. É preciso dar também atenção especial à forma com que os presentes são embalados, transformando seu ponto de venda numa fábrica de sonhos.

O Natal é um momento de resgate da infância e o reencontro com os sonhos, desejos, fantasias e esperanças. Tanto que as crianças anseiam muito pela chegada do Papai Noel. O bom varejo é aquele que consegue entrar nesse imaginário das pessoas e transformar isso tudo em um evento mágico.

Em um período que todas as lojas apresentam a mesma temática, a criatividade assume um papel relevante. É muito importante ser criativo para se destacar, pois o ser humano percebe as coisas pela ótica da diferenciação. Diferenciação é a capacidade que uma empresa tem de ser percebida como diferente dos demais concorrentes.

Para constituir um diferencial, as embalagens devem satisfazer três critérios:

     Destaque serem únicas.

     Superioridade serem superiores às utilizadas pelos concorrentes.

      Exclusividade não serem facilmente encontradas no mercado.

Quanto mais semelhantes forem os bens em termos de preço e de qualidade, maior é a importância da embalagem, uma vez que ela empresta ao produto a sua personalidade e representa um importante fator de diferenciação e de escolha.

Soeli de Oliveira é consultora e palestrante nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios - e-mail: soeli@sinos.net – Novo Hamburgo – RS.
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Artigo: Dicas para ser motivado


   
Por Soeli de Oliveira

As plantas dependem do clima para sobreviver e crescer. Nós, seres humanos, podemos criar o clima onde vivemos. Temos nas mãos o poder para criar o nosso próprio destino. Para isso, aí vão algumas dicas:

Não se leve tão a sério! Sorria mais. Pessoas alegres têm mais facilidade para fazer amizades e ganhar dinheiro.  Amigos e dinheiro não gostam de cara feia.

Trabalhe menos! Porém, seja mais produtivo colocando mais inteligência no que faz.  

Se ligue no presente! Viva intensamente o aqui e o agora. Este é o único tempo sobre o qual temos controle. Suas realizações de hoje são a ponte para o futuro. Lamentavelmente, setenta e cinco por cento das pessoas vivem presas ao passado, vinte por cento vivem apreensivas com relação ao futuro, e apenas cinco por cento vivem o presente. 

Conviva com pessoas positivas! Pessoas negativas são verdadeiras sanguessugas de nossas energias.

Com frequência nos orgulhamos por ser o povo do 'jeitinho', do  'fazejamento', do  "deixa a vida me levar, vida leva eu"...como muito bem canta o sambista Zeca Pagodinho.  Agora, pergunta-se: qual a importância do planejamento? Quais são os seus objetivos? Quais são as suas metas? Onde pretende chegar? Qual a sua estratégia? Há um pensamento atribuído ao grande filósofo e pensador romano Séneca, que diz que "quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve". 

O céu é o limite! A atitude de uma pessoa, determina a altitude que ela poderá chegar na vida. Todos nós somos dotados de habilidades e potencialidades. O que você está fazendo com elas? Está sentando tijolos ou construindo uma catedral? Ninguém escapa da lei da semeadura. Colhemos o que plantamos. Somos hoje produtos de nossos pensamentos e ações do passado. Seremos amanhã o que fizermos com os recursos que temos no presente.

Objetivo é o que pretendemos alcançar.  As metas são frações mensuráveis dos objetivos no curto prazo. As estratégias são os caminhos ou meios para alcançar os objetivos.  Para alcançar o sucesso, com frequência a estratégia adotada é mais importante que o trabalho.  Há pessoas que se orgulham em dizer "o meu nome é trabalho!" e o "meu sobrenome é dedicação!".  O emprego do esforço por si só poderá levar o indivíduo a se enterrar cada vez mais, se ao invés de estar construindo uma catedral, estiver cavando um buraco.

Invista mais em você! Assuma um sério compromisso com a sua formação. As mudanças são graduais e contínuas. Compreenda que o aprendizado tem de ser vitalício. É preciso pré-disposição para aprender, aprender e aprender! Procure não perder nenhuma oportunidade para se desenvolver. Cada ano a mais na escolaridade representa em média 15% a mais no salário. Quem não investe em si, perde o direito de reclamar dos empregadores que não investem em seus colaboradores.  A primeira pessoa que tem obrigação de investir em nós, somos nós mesmos.

Neste início do século convivemos com três tipos de empresas. Primeiro, as que os dirigentes e colaboradores vivem na zona de conforto, não buscam informações – este tipo de organização terá vida curta. Está a caminho da falência.  Segundo, as que os dirigentes aprendem, porém os funcionários estão acomodados.  Pararam no tempo.  Não aprendem nem se comprometem. Com frequência dizem "sou apenas funcionário aqui" – estas organizações terão existência de médio prazo. Em terceiro lugar, estão as empresas em que os dirigentes e colaboradores são comprometidos e não perdem oportunidades para aprender. Estas organizações têm futuro. Você já parou para refletir em qual desses grupos a sua empresa se encontra?

Soeli de Oliveira é consultora e palestrante nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios, e-mail: soeli@sinos.net – Novo Hamburgo – RS.

O mito dos preços no processo de decisão de compras

 

Por Soeli de Oliveira

São vários os fatores racionais e emocionais que influenciam a negociação entre vendedor e cliente, e sem dúvida o preço é um dos fatores essenciais no processo de venda.

O que faz com que coisas que têm um preço já conhecido de todos nós possam valer mais do que seu preço normal? Por que existem pessoas que cobram mais, e muitas outras dispostas a pagar mais, por produtos e serviços que em geral custariam menos?

O preço tem significados diferentes para pessoas diferentes, em momentos diferentes e sob circunstâncias diferentes – o preço é relativo. Depende do valor percebido pelo cliente, e fazê-lo perceber valor é a principal função do profissional de vendas.

Raramente o preço é a única consideração na decisão de compra. Quando a decisão é tomada só com base nos preços, certamente os benefícios não ficaram claros para o cliente, ou não existem!

O preço faz parte da decisão de alguém por alguma coisa, mas não é o único fator, e na maioria das vezes outros fatores são mais importantes do que ele. Entretanto, é de se esperar que quem vai investir o seu dinheiro em alguma coisa, procurará valorizá-lo ao máximo.

Quem pergunta sobre preço normalmente está pensando em comprar. Você já perguntou o preço de uma nave espacial, de uma viagem à lua, ou de um transatlântico? Provavelmente não! Porque só perguntamos os preços de coisas que nos interessam ou das que queremos comprar.

O preço não é nem alto, nem baixo. É um valor relativo. O preço é apenas um número. Se apresentado de imediato ou se informado sozinho, sem qualquer outro argumento, acaba sendo o aspecto mais importante. Na maioria das vezes é um problema apenas na mente do vendedor. Preço alto ou baixo depende do valor que atribuímos ao produto vendido. Todo preço é muito alto até que os clientes vejam os benefícios do que está sendo oferecido.

Não tenha receio de falar sobre o preço – fale com firmeza e olhe nos olhos do comprador. Todo cliente dirá sempre aos vendedores que seus preços estão altos. É natural, pois ele valoriza o seu próprio dinheiro. Isto de modo nenhum significa que ele não irá comprar. As pessoas tendem a comprar de profissionais dos quais gostam, que lhes inspiram confiança, mesmo que isto signifique pagar um valor um pouco mais alto. É claro que isto elas geralmente não contam ao vendedor. Também pode acontecer que, devido à sua baixa renda, o cliente ainda não faça parte do público-alvo da empresa, pois, para o indivíduo que tem uma receita baixa, todos os preços são altos.

Todo cliente é um comprador em alguma faixa de preço. A questão é: qual a faixa de preço viável para cada um? Será que nossa empresa pode ajustar-se a esta faixa? Se nossos preços são um pouco mais altos, temos alternativas de formas de pagamento?

Qualquer compra envolve dinheiro. As pessoas e as empresas tendem a valorizar o seu próprio dinheiro quando estão no papel de consumidoras. Entretanto, o preço não é necessariamente um obstáculo intransponível para a concretização de negócios. Para o profissional preparado, o preço é a oportunidade de mostrar o valor daquilo que se está vendendo. Venda o seu preço e não pelo preço e faça muito sucesso nas vendas!

Soeli de Oliveira é consultora e palestrante nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios – e-mail: soeli@sinos.net – Novo Hamburgo – RS.



O mito dos preços no processo de decisão de compras

 

Por Soeli de Oliveira

São vários os fatores racionais e emocionais que influenciam a negociação entre vendedor e cliente, e sem dúvida o preço é um dos fatores essenciais no processo de venda.

O que faz com que coisas que têm um preço já conhecido de todos nós possam valer mais do que seu preço normal? Por que existem pessoas que cobram mais, e muitas outras dispostas a pagar mais, por produtos e serviços que em geral custariam menos?

O preço tem significados diferentes para pessoas diferentes, em momentos diferentes e sob circunstâncias diferentes – o preço é relativo. Depende do valor percebido pelo cliente, e fazê-lo perceber valor é a principal função do profissional de vendas.

Raramente o preço é a única consideração na decisão de compra. Quando a decisão é tomada só com base nos preços, certamente os benefícios não ficaram claros para o cliente, ou não existem!

O preço faz parte da decisão de alguém por alguma coisa, mas não é o único fator, e na maioria das vezes outros fatores são mais importantes do que ele. Entretanto, é de se esperar que quem vai investir o seu dinheiro em alguma coisa, procurará valorizá-lo ao máximo.

Quem pergunta sobre preço normalmente está pensando em comprar. Você já perguntou o preço de uma nave espacial, de uma viagem à lua, ou de um transatlântico? Provavelmente não! Porque só perguntamos os preços de coisas que nos interessam ou das que queremos comprar.

O preço não é nem alto, nem baixo. É um valor relativo. O preço é apenas um número. Se apresentado de imediato ou se informado sozinho, sem qualquer outro argumento, acaba sendo o aspecto mais importante. Na maioria das vezes é um problema apenas na mente do vendedor. Preço alto ou baixo depende do valor que atribuímos ao produto vendido. Todo preço é muito alto até que os clientes vejam os benefícios do que está sendo oferecido.

Não tenha receio de falar sobre o preço – fale com firmeza e olhe nos olhos do comprador. Todo cliente dirá sempre aos vendedores que seus preços estão altos. É natural, pois ele valoriza o seu próprio dinheiro. Isto de modo nenhum significa que ele não irá comprar. As pessoas tendem a comprar de profissionais dos quais gostam, que lhes inspiram confiança, mesmo que isto signifique pagar um valor um pouco mais alto. É claro que isto elas geralmente não contam ao vendedor. Também pode acontecer que, devido à sua baixa renda, o cliente ainda não faça parte do público-alvo da empresa, pois, para o indivíduo que tem uma receita baixa, todos os preços são altos.

Todo cliente é um comprador em alguma faixa de preço. A questão é: qual a faixa de preço viável para cada um? Será que nossa empresa pode ajustar-se a esta faixa? Se nossos preços são um pouco mais altos, temos alternativas de formas de pagamento?

Qualquer compra envolve dinheiro. As pessoas e as empresas tendem a valorizar o seu próprio dinheiro quando estão no papel de consumidoras. Entretanto, o preço não é necessariamente um obstáculo intransponível para a concretização de negócios. Para o profissional preparado, o preço é a oportunidade de mostrar o valor daquilo que se está vendendo. Venda o seu preço e não pelo preço e faça muito sucesso nas vendas!

Soeli de Oliveira é consultora e palestrante nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios – e-mail: soeli@sinos.net – Novo Hamburgo – RS.



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sucesso

 
Por Soeli de Oliveira

Ser bem-sucedido é a aspiração de todos os seres humanos. Lutamos por valor e relevância. Queremos que a nossa vida faça alguma diferença. Temos a própria ideia do que significa ser relevante, e nos esforçamos para alcançar nossos objetivos. Também, queremos ter filhos, cônjuges e amigos de sucesso. Porém, o que é sucesso?

O marketing e a mídia repetem todos os dias que sucesso é comprar um jeans novo, um apartamento em um condomínio chique, um carrão em suaves prestações, até com o dinheiro que não temos. Os publicitários descobriram e usam para vender produtos e serviços a verdade que ‘de tanto repetir, até uma mentira passa ser aceita como verdade’.

Vivemos numa sociedade materialista onde somos induzidos a acreditar que sucesso é consumir. Em que o ‘ser’, foi colocado no final da fila das virtudes. Esta inversão de valores tem gerado um grande vazio de alma, que anseia por ser preenchido, levando milhões a afundar-se no consumismo, no álcool, na depressão, nas drogas, nos jogos e na prostituição.

Quem você considera ser ou ter sido um sucesso: Hitler, Madonna, Michael Jackson, Mahatma Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Jesus Cristo? Somos uma benção ou uma maldição para a sociedade em que vivemos dependendo dos modelos que admiramos e seguimos.

Há quem defina sucesso como ‘alcançar o que você quer’ e felicidade como ‘querer o que você conseguiu’. Tal definição seria perfeita se não deixasse de fora os conceitos de certo e de errado, de legal e de ilegal, de moral e de imoral e os reflexos para o indivíduo e para sociedade a médio e a longo prazo.

A palavra sucesso deriva do latim sucessus. É o resultado de qualquer atividade ou negócio. Quando um resultado é bom ou feliz, denominamos de êxito; ou, quando mau ou desastroso, torna-se conhecido como fracasso.

Entretanto o que se entende por sucesso ou êxito varia de indivíduo para indivíduo. Riquezas, glória, honra, tranquilidade e beleza são algumas das metas visadas. Ao alcançá-las, porém, o homem descobre que só os valores perenes tornam uma vida digna de ser vivida. Um dos mais graves defeitos de formação é a busca de sucesso fácil ou a qualquer preço como ideal de vida, e não de um valor sólido, ainda que obscuro.

Dicas para melhorar os relacionamentos em 2012

 

Por Soeli de Oliveira

De pequenos atos, palavras e ações diárias surgem sentimentos e emoções que formam a base de poderosos vínculos entre os líderes e seus liderados. Por isso, experimente em 2012:

Elogiar

Diga coisas positivas sobre seus colaboradores quando eles não estão presentes. Alguém vai acabar contando a eles e esse gesto tem um grande poder motivador. Do mesmo modo, elogie seus colaboradores quando eles estiverem diante de outras pessoas. Quando você ou a empresa for elogiada por algo que tenha realizado, certifique-se de compartilhar isso com a equipe. Que tal estabelecer para este ano a meta de todos os dias elogiar pelo menos um dos subordinados?

Agradecer

Escreva palavras de afirmação e agradecimento aos colaboradores. Palavras escritas têm a vantagem de poderem ser lidas repetidas vezes.

Ouvir

Todo relacionamento exige atenção solidária com o objetivo de entender os pensamentos, sentimentos e desejos da outra pessoa. Aprender a ouvir pode ser tão difícil quanto aprender uma língua estrangeira, mas é necessário quando queremos valorizar as pessoas.

Dicas para saber ouvir:

1. Olhe nos olhos de seu colaborador enquanto ele estiver falando.

2. Não se ocupe com outra coisa quando seu colaborador estiver falando.

3. Mostre sensibilidade quanto aos sentimentos dele.

4. Observe a linguagem corporal.

5. Dê a ele total atenção. Evite interrompê-lo.

Presentear

Você precisa estar pensando em alguém para resolver entregar um presente. E esse presente, por si, é um símbolo desse pensamento. Não importa quanto custou – o importante é ter pensado na pessoa.

Dedicar mais tempo

Decepções fazem parte da vida. Todos os seres humanos passam por épocas de crise. A morte dos pais é inevitável, acidentes de carro produzem sequelas e matam milhares de pessoas todos os anos, doenças não respeitam ninguém. Poucas vezes podemos mudar as circunstâncias, mas podemos superá-las mais facilmente se sentimos que não estamos sós e que podemos contar pelo menos com a presença física de outras pessoas. Visitar um subordinado num momento de dor, para prestar nossa solidariedade, é um ato que talvez jamais seja esquecido.

Realizar atos de serviço

Em função das mudanças sociológicas ocorrida nos últimos trinta anos, não há mais espaço para o comportamento “manda quem pode e obedece quem precisa”. A função do líder é mais de apoio à equipe do que de controle. O chefe controlador e mandão vem sendo gradativamente substituído pelo líder servidor.

Funcionário “banana”, chefe “abacaxi”

Por Soeli de Oliveira

Seja qual for a capacidade de liderança de um empreendedor, sempre dá para melhorar. O começo de um novo ano serve de incentivo para se sair da zona de conforto da mesmice e confrontar-se com as mudanças. É o momento propício para se fixar novas metas e objetivos e até mesmo para estabelecer novos padrões de comportamento.

Sabemos que liderar é fazer as coisas através das pessoas. É muito fácil comprar o tempo e a presença física de um indivíduo num posto de trabalho; difícil é conquistar o comprometimento da sua alma com a empresa e sua missão. Para isso contribui muito a forma com que os líderes se relacionam com a equipe.

Muitos empresários queixam-se de que os negócios não crescem devido ao “apagão de mão-de-obra”. Terceirizam a culpa à inoperância de nossos governantes. Alegam que funcionário devotado está tão raro quanto mico leão dourado, que só é encontrado em cativeiro; que o que mais aparece nas entrevistas de emprego é “funcionário banana” que “não quer nada com nada”. Será? Então, por onde começar? Gandhi, o revolucionário sem violência, sabiamente aconselhou que “nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”.

Toda moeda tem dois lados. Se pararmos para escutar os “bananas”, eles aumentarão o caldo da salada de frutas das empresas, dizendo que o que mais tem é “empresários abacaxi”, destituídos da capacidade de treinar, motivar e se relacionar com a equipe. Sendo assim, uma grande meta na esfera profissional e pessoal para 2012, bem que pode ser melhorar as relações com os colaboradores.

Somos influenciados por nossas vivências e personalidade, mas não controlados por elas. É possível que seja necessário inicialmente um grande esforço para mudar o velho hábito de se queixar, criticar e condenar os subordinados, mas é compensador pelo retorno.

Os psicólogos observaram que entre as necessidades básicas dos seres humanos estão as de segurança, valorização e relevância. E essas, quando satisfeitas, levam as pessoas a agirem de modo totalmente diferente.

A maioria de nós tem mais potencial do que um dia poderá vir a desenvolver. Geralmente, o que nos impede é a coragem. Um líder habilidoso pode fornecer este importante catalisador.